quinta-feira, março 15, 2007

(texto de Ricardo Barra)

Na lição Nº 73 e 74 no dia 1/3/07 tivemos a falar na espermatógenese que o processo de formação dos espermatozóides.

Este processo dá-se no lúmen dos túbulos seminíferos, onde se encontra umas células primitivas designadas de espermatogónias (células dipóides 2n) que sãs células estão situadas junto a membrana basal. Estas células começam a sofrer meiose, ao fim da 1ª divisão da meiose formam-se 2 espermatócitos primários (células apoíde n) e ao fim da 2ª divisão da meiose formam-se 4 espermatídos os quais amadurecerão para espermatozóides desenvolvendo a cabeça e a cauda.

Vimos a estrutura de um espermatozóide, que é a seguinte:

- Cabeça, que contem o núcleo e o acrossoma onde se encontra uma enzima digestiva que facilita a perfuração do oócito secundário pelo espermatozóide.

- Peça mediana, que contem inúmeras mitocôndrias.

- Cauda, que serve para a deslocação do espermatozóide até ao oócito secundario

Referiu-se também, que o sémen contem frutose que é um açúcar energético que tem como fim dar energia aos espermatozóides. O sémen contem também agentes lubrificantes e tem um PH básico para proteger os espermatozóides da acides que se encontra na uretra e na vagina.

O espermatozóide é uma célula que contêm 23 cromossomas.

As células de Leydig são as responsáveis pela produção de testosterona.

A espermatógenese inicia-se na puberdade.

Na aula 74 e 75 falamos na oogénese que é o processo de formação dos oócitos secundários.

Durante o 1º mês de vida intra-uterina de um ser humano feminino, algumas células dos ovários diferenciam-se em oogónias (células dipóides 2n) sofrendo divisões mitóticas, estas migram para o córtex dos ovários. No terceiro mês de vida intra-uterina já existem cerca de 3 milhões de oogónias, a maior parte destas células acabam por degenerar e morrer mesmo antes de o novo ser nascer, este novo ser (mulher) ficará com um numero restrito de oogónias deste o seu nascimento ate á sua morte embora na utilize nem metade destas células durante toda a sua vida. As oogónias sofrem uma ultima divisão mitótica originando os oócitos primários (célula diplóide 2n) entres entram em fase de maiose mas ficam estagnados na profase 1 até serem estimulados na puberdade a continuarem o processo de meiose. Estes ao serem estimulados a 1ª vez, começa a diferenciar-se um oócito primário a cada 28 dias. Este completa agora a primeira divisão meiotica, resultando duas células aplóides (n) com tamanhos diferentes, a mais pequena é o 1º corpo polar que acaba por degenerar e morrer, a maior é um oócito secundário que fará com que a meiose prossiga. Esta ainda é interrompida devido a formação do feliculo de Graaf, que libertará o oócito secundário por ovulação. Nas trompas de Falópio, caso o oócito secundário seja fertilizado a segunda divisão da meiose prosseguirá, concluindo com a divisão desta célula em duas, também estas com tamanhos diferentes, a menor é o 2º corpo polar que á semelhança do 1º degenerará e morrerá, o maior forma um ovo maduro (óvulo). Os núcleos das duas células (espermatozóide e oócito secundário) fundem-se formando o zigoto, este já com um numero diplóide de cromossomas, concluindo a fecundação. O ovo será fagocitado caso ocorra uma espaço de tempo de mais de 24 horas entre a ovulação e a fecundação.

Vimos também o processo de nidação do embrião ate chegar ao útero da mãe onde se instala e é alimentado pelos vasos sanguíneos que se encontram no endométrio, antes de se formar a placenta

No final da aula o professor mostrou-nos uma preparação definitiva de um corte de um ovário através de um microscópio.

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