sábado, abril 29, 2006

(texto de Simone Luz)

• Adaptação ao exercício físico e Alterações Fisiológicas :

Neste tema, desenvolveu a questão “o que acontece com o nosso corpo ou organismo com a actividade física (esforço físico)?”. O exercício físico é muito variado, como por exemplo, utilizando-se uma boa parte do organismo(grande dispêndio de energia) ou simplesmente estar sentado a escrever. Leva a uma constante utilização dos músculos ou uma série de acção musculares que alteram o estado basal ( o básico, quando o organismo está parado.). O exercício físico utiliza o musculo, controlando-o ou relaxando-o e para isso é preciso energia. Energia essa que se dá no processo bioquímico, ou seja na respiração celular, quando Mitocôndria pega numa molécula de ATP, parti-a para se abastecer de energia e para isso é também necessário glicose (açúcar). O sistema Circulatório que leva a glicose e o O2 para as células.
Ao passar vários dias sem comer, o organismo vai recorrer a três reservas/recursos do corpo: 1- Primariamente consome os açucares; 2- Mais tarde recorre aos tecidos adiposos; 3- O organismo vai acudir-se às proteínas, localizadas nas células (Encontram-se no estado grave, de auto-destruição ou seja as células são destruídas para retirar as suas proteínas para dar a outras células).
• Qual é o débito cardíaco de um adulto em repouso? Em média, o débito cardíaco de um adulto em repouso é de 7.5 l/min.
• Como explicas a relação entre o consumo de O2 e o Débito cardíaco? Quanto maior é a quantidade de sangue, logicamente maior será o consumo de oxigénio.
• De que maneiras o débito cardíaco pode ser maior? Por inchar mais (volume de ejecção) e por bater mais vezes no mesmo espaço de tempo. Exemplo: um desportista, no exercício, ele necessita de uma contracção com mais força para bombear mais sangue.

Durante um exercício físico, devido ao aumento do ritmo metabólico do tecido muscular o sistema circulatório acompanha esse aumento em função de três efeitos: 1- Sistema Nervoso Simpático (controla os músculos da caixa torácica); 2- aumento do débito cardíaco; 3- aumento da pressão arterial ( aumento da contracção muscular.). No começo do exercício são transmitidos sinais dos centros de controlo dos músculos, no cérebro para o centro vasomotor. Estes sinais tem três efeitos: 1- estimular o coração; 2- fechar as arteríolas no inicio; 3- contrair as túnicas musculares. Deste modo, o sistema circulatório é estimulado a suprir os músculos, enquanto o fluxo sanguíneo para áreas não musculares do corpo é temporariamente reduzido, “emprestando” assim sangue aos músculos.
O aumento da pressão arterial verifica-se sobretudo á custa da componente sistólica, que, por sua vez, resulta de um maior volume de ejecção e não de um aumento da velocidade de ejecção. O aumento do débito cardíaco é essencial para suprir as grandes quantidades de O2 e outros nutrientes necessários aos músculos. De facto, a capacidade de resposta do sistema circulatório durante o exercício é tão importante quanto a força dos próprios músculos. O aumento da pressão arterial resulta da vasoconstrição das arteríolas e das pequenas artérias da maioria dos tecidos, excepto as dos músculos activos, da actividade cardíaca aumentada e do aumento da contracção venosa.
• Qual dos factores, volume sístolico ou frequência cardíaca, tem maior influência sobre o débito cardíaco? Frequência cardíaca.
• Compara a eficiência do coração entre um atleta e um indivíduo sedentário na situação de repouso e de esforço físico? Em repouso, o não atleta tem a mesmo números de batimentos cardíacos como o volume sistólico (75). Enquanto que o Maratonista tem um elevado volume sistólico (105 mL) com apenas 50 batimentos por minutos.
Em esforço físico, o maratonista tem como volume sistólico 162 mL para 185 batimentos por minuto. Enquanto que o não atleta 110 mL (volume sistólico) e a sua frequência cardíaca é muito elevada.

• Coagulação Sanguínea:
Hemorragia é uma saída/perda de sangue de um vaso sanguíneo por motivo a uma lesão. E em defesa o organismo estabelece uma série de reacções em cadeia ( uma determinada etapa só se efectua quando a anterior termina ou realiza) designados por factores de coagulação.

Processo de coagulação num vaso sanguíneo traumatizado:
1. Contracção das paredes (“fechar”) para estancar ou diminuir o fluxo sanguíneo.
2. As plaquetas aglutinam-se e libertam factores de coagulação(ex: Ca2+) que induzem a seguinte reacção em cadeia.
Dá-se a fragmentação da plaqueta que vai originar a tromboplastina. A tromboplastina mais a presença de iões de Cálcio, permite que a Protombina se transforme em Trombina. E por fim por causa da Trombina que vai fazer que a Fibrinogénio se transforme em Fibrina.
3. Surge a Fibrina;
4. Forma-se o coágulo de fibrina que retém os elementos figurados do sangue, ou seja forma-se uma rede cheia de células para tapar ou bloquear o fluxo total de sangue.
5. Ocorre a retracção do coágulo, libertando-se um liquido amarelo (soro – plasma sem fibrinogénio).

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