Respiração aeróbia (texto de Rodrigo Margarido)
A respiração aeróbia compreende quatro fases:
Glicólise – consiste na oxidação da glicose, conduzindo à formação de duas moléculas de ácido pirúvico e de duas moléculas de ATP, no hialoplasma.
Formação de acetil-coenzima A – o ácido pirúvico é oxidado, num conjunto de reacções, pela acção de um complexo multienzimático, na matriz mitocondrial. A acetil CoA formada vai entrar nas reacções do ciclo de Krebs, e, paralelamente, formam-se NADH + H* e duas moléculas de Co2-.
Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico – consiste numa série de reacções sequenciais, descarboxilacções e oxidações-reduções, catalisadas pelas enzimas existentes na matriz mitocondrial. Os produtos finais deste ciclo são NADH+ H* e FADH2 formados por redução de NAD* e FAD*, respectivamente, quatro moléculas de dióxido de carbono e quatro moléculas de ATP.
Cadeia transportadora de electrões – as coenzimas NADH* + H* e FADH2 não transferem os electrões que captam dos vários substratos directamente para o oxigénio. Estes compostos transferem os electrões dos seus hidrogénios através de uma série de substâncias de natureza proteica, até ao receptor final, que normalmente é oxigénio, formando-se a água. Na cadeia respiratória, verifica-se a formação de 30 moléculas de ATP a partir de ADP + Pi, pelo que estas reacções são designadas por reacções de fosforilação oxidativa.
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