quinta-feira, janeiro 25, 2007
(texto de Andreia Ladeira)
No inicio do 2º Período, iniciamos o tema “Regulação Homeostática”.
Nas aulas 47 e 48 começamos a estudar a regulação da temperatura corporal.
O ser humano possui a capacidade de manter a temperatura corporal dentro de um certo intervalo predeterminado, apesar das variações do meio ambiente - homeostasia térmica.
O Homem é um organismo homeotérmico, cuja temperatura de equilíbrio é de 37ºC, podendo variar dentro dos limites normais.
Existem mecanismos de perda de calor num ambiente neutro, tais como a radiação, que corresponde à emissão de calor na forma de ondas infravermelhas; a condução, é um mecanismo de transferência directa de calor em que a energia cinética do movimento molecular pode ser transferida de umas, moléculas para as outras; e a convecção, é a transferência de calor através de correntes de ar.
Nas aulas 49 e 50, estudamos os intervenientes da regulação da temperatura corporal e os desequilíbrios na regulação térmica.
Para a manutenção de uma temperatura corporal estável é essencial a integridade de todos os elementos envolvidos na sua regulação, nomeadamente os sensores térmicos, o centro de integração e os sistemas eferentes.
Os sensores térmicos tem a função de “perceber” se a temperatura corporal está a aumentar ou a diminuir.
O centro de integração tem a função de raciocinar as informações que chegam.
Os sistemas eferentes funcionam como uma resposta, por exemplo se estiver frio começamos a tremer e se estiver calor transpiramos.
As anomalias de funcionamento ou danos estruturais em qualquer um dos intervenientes na regulação da temperatura corporal podem conduzir a situações como febre, hipertermia e hipotermia.
A febre é uma elevação da temperatura corporal como consequência de uma alteração do centro termorregulador localizado no hipótalamo.
A hipertermia é uma elevação da temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica por ineficácia dos mecanismos de dissipação do calor.
A hipotermia é a diminuição da temperatura corporal para valores inferiores a 35ºC.
Nas aulas 51 e 52, começamos a estudar a morfologia do sistema excretor.
O sistema excretor humano é constituído por um par de rins, um par de ureteres, a bexiga e a uretra. O rim é constituído por mais de um milhão de unidades estruturais e funcionais denominadas nefrónios. Cada nefrónio ou tubo urinífero é constituído por a cápsula de Bowman, em forma de taça localizada na zona cortical do rim; pelo tubo contornado proximal, segue-se à cápsula de Bowman e encontra-se na zona cortical; a ansa de Henle, tubo em forma de U que se divide em ramo descendente e ascendente e situa-se na zona medular do rim; o tubo contornal distal, porção tubular terminal de tubo urinifero que se localiza no córtex. O tubo colector recolhe o conteúdo de vários tubos uriníferos e abre para o bacinete.
Nas aulas 53 e 54, estudamos a fisiologia do sistema excretor.
Para a secreção da urina existem três processos: a filtração selectiva do plasma sanguíneo é condicionada pelo tamanho e concentração das moléculas, a reabsorção consiste no regresso, ao meio interno, de substancias úteis ao organismo que foram filtradas e a secreção é a passagem de substancias do sangue para as regiões do espaço urinário.
Para tentar compreender melhor o sistema excretor, fizemos um trabalho laboratorial, no qual analisamos a morfologia do rim de um mamífero. Este trabalho consistia na abertura do rim ao meio, e a partir disso teríamos de visualizar todos os seus constituintes (nefrónio, córtex, bacinete, artéria renal, veia renal e uréter).E para tal, necessitamos do seguinte material: um tabuleiro, uma tesoura, uma agulha de dissecção, uma pinça, um bisturi, umas luvas e de um rim.