sábado, março 24, 2007

O ciclo sexual feminino (texto de Romão Mota)

O ciclo sexual feminino é, sensivelmente, de 28 dias, podendo ser de 25 até 30 dias. Nas adolescentes os primeiros ciclos menstruais podem ser muito irregulares, não constituindo razão para preocupações. No entanto, se o ciclo menstrual continuar a ser muito irregular para além do prazo de dois anos, é aconselhável consultar um médico ginecologista.

Uma vez que num ciclo sexual os principais acontecimentos ocorrem num ovário e no útero, considera-se existir um ciclo ovárico e um ciclo uterino. Ambos os ciclos ocorrem simultaneamente.

O Ciclo do Ovário

A formação das células reprodutoras femininas ocorre nos ovários e podem distinguir-se em três fases: fase folicular, fase da ovulação e fase do corpo amarelo.

Þ Fase Folicular (ocorre do 1º ao 14º dia)- A célula reprodutora feminina - óvulo - desenvolve-se em estruturas designadas por folículos. Na puberdade, alguns folículos entram em actividade, mas em cada ciclo apenas um atinge a maturação. Nesta fase, as hormonas que as células foliculares produzem são, principalmente, os estrogénios

Þ Fase da Ovulação (ocorre ao14º dia) - Quando o folículo está maduro funde-se com a parede do ovário e o óvulo é libertado do ovário e entra na trompa de falópio

Þ Fase do corpo Amarelo (ocorre do 15º ao 28º dia) - Depois da ovulação o folículo transforma-se numa estrutura de cor amarela designando-se, por isso, de corpo amarelo. Este transforma-se em algumas horas e funciona alguns dias, produzindo uma pequena quantidade de estrogénio e, principalmente, progesterona. Na ausência de fecundação, o corpo amarelo regride deixando na parede do ovário uma pequena cicatriz. Se ocorrer fecundação, o corpo amarelo mantém-se durante três meses a produzir as hormonas femininas
O Ciclo do Útero

O útero é um órgão muito musculado revestido internamente por uma mucosa muito vascularizada - o endométrio. Esta mucosa uterina sofre transformações ao longo do ciclo, com a função de criar condições óptimas para que o óvulo fecundado se aloje no endométrio, e aí se desenvolva o embrião e, posteriormente, o feto ao longo dos 9 meses. As transformações que ocorrem no endométrio podem ser agrupadas em três fases: fase menstrual, fase proliferativa e fase de secreção.

Þ Fase Menstrual (ocorre do 1º ao 5º dia) - Quando não há fecundação a parede do útero desagrega-se sendo destruída cerca de 4/5 mm da sua espessura. Os fragmentos de tecido e sangue proveniente dos vasos que irrigam a parede do útero, são libertados constituindo a menstruação. A menstruação traduz-se numa hemorragia e marca o início de todo o ciclo sexual feminino e, por isso, quando aparece a menstruação deve-se contar esse dia como sendo o primeiro dia, não só do ciclo uterino mas de todo o ciclo sexual

Þ Fase Proliferativa (ocorre do 6º ao 14º dia) - após a menstruação a mucosa uterina é reconstituída, em que os vasos sanguíneos e tecidos são reconstituídos, passando de 1 a 5 mm de espessura

Þ Fase de Secreção (ocorre do 15º ao 28º dia) – O endométrio enriquece-se de glândulas e vasos sanguíneos. As glândulas produzem um muco que é particularmente abundante na ovulação. Deste modo, o útero está pronto para receber e alojar nesta camada “fofa e esponjosa” um embrião. Caso não tenha ocorrido uma fecundação esta camada degenera, iniciando-se assim um novo ciclo com a fase menstrual

Relação entre os Ciclos Ovárico e Uterino

Existe uma estreita relação entre o ciclo do ovário e o uterino. Efectivamente, sem ovários não há ciclo uterino. Com ovários reimplantados, em qualquer parte do corpo, o ciclo reinicia-se. Isto acontece porque o ovário actua sobre o útero através de hormonas que lança no sangue, não sendo por isso determinante a sua localização. Estas hormonas ováricas – estrogénios e progesterona – actuam no útero comandando as transformações do endométrio, ou seja, o ciclo uterino.

Durante a fase folicular os estrogénios, produzidos em quantidade crescente pelo folículo em desenvolvimento, estimulam o crescimento da mucosa uterina, o que corresponde à fase reparativa ou proliferativa. Após a ovulação, durante a fase do corpo amarelo, este produz principalmente progesterona mas também estrogénios. Estas hormonas, ao chegarem ao endométrio, provocam o seu crescimento e aumentam a sua complexidade, isto é, determinam o início da fase de secreção. Se não houver fecundação, o corpo amarelo degenera, deixando de produzir os estrogénios e a progesterona. A diminuição destas hormonas ováricas faz degenerar o endométrio, ocorrendo a fase menstrual.

Métodos anticoncepcionais

Abstinência absoluta – ausência absoluta da pratica de relações sexuais.

Esterilização cirúrgica

Vasectomia – que é remoção de uma porção dos vasos deferentes. Os espermatozóides produzidos são fagocitados. Dá-se a produção normal de testosterona, não afectando o apetite sexual.

Laqueação das trompas de falópio – que é corte de uma porção das trompas de falópio para que o oócito secundario não passe para estas.

Métodos hormonais – a pílula ajusta os níveis hormonais, interferindo no desenvolvimento folicular ou não implantação do óvulo no útero.

Dispositivos intra-uterinos – objecto de plástico, cobre o ferro que é inserido na cavidade uterina e impede a implantação de um ovo fertilizado.

Espermicidas – cremes e geleias injectados no fundo da vagina e no colo do útero que destroem os espermatozóides. Torna-se mas eficiente conjugado com o diafragma ou o preservativo.

Métodos de barreira

Preservativo masculino – cobertura não porosa colocada sobre o pénis, evitando que o esperma atinja o sistema reprodutor feminino.

Diafragma – membrana de borracha de forma côncava que adere as paredes da vagina, devendo ser usado em conjugação com um espermicida.

Abstinência periódica ou método das temperaturas – a data da ovulação a temperatura da mulher baixa 5 décimos e é produzido um muco abundante, claro e gelatinoso. A observação destes sinais é indicadora do momento da abstinência.

Coitus interruptus – retirada do pénis da vagina antes da ejaculação. A emissão de esperma antes da ejaculação é um facto que contribui para a falha deste método.

sexta-feira, março 23, 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 20 de Março de 2007:

1º - Ricardo Barra

2º - Ana Clímaco

3º - Ricardo Luis

quinta-feira, março 15, 2007

(texto de Ricardo Barra)

Na lição Nº 73 e 74 no dia 1/3/07 tivemos a falar na espermatógenese que o processo de formação dos espermatozóides.

Este processo dá-se no lúmen dos túbulos seminíferos, onde se encontra umas células primitivas designadas de espermatogónias (células dipóides 2n) que sãs células estão situadas junto a membrana basal. Estas células começam a sofrer meiose, ao fim da 1ª divisão da meiose formam-se 2 espermatócitos primários (células apoíde n) e ao fim da 2ª divisão da meiose formam-se 4 espermatídos os quais amadurecerão para espermatozóides desenvolvendo a cabeça e a cauda.

Vimos a estrutura de um espermatozóide, que é a seguinte:

- Cabeça, que contem o núcleo e o acrossoma onde se encontra uma enzima digestiva que facilita a perfuração do oócito secundário pelo espermatozóide.

- Peça mediana, que contem inúmeras mitocôndrias.

- Cauda, que serve para a deslocação do espermatozóide até ao oócito secundario

Referiu-se também, que o sémen contem frutose que é um açúcar energético que tem como fim dar energia aos espermatozóides. O sémen contem também agentes lubrificantes e tem um PH básico para proteger os espermatozóides da acides que se encontra na uretra e na vagina.

O espermatozóide é uma célula que contêm 23 cromossomas.

As células de Leydig são as responsáveis pela produção de testosterona.

A espermatógenese inicia-se na puberdade.

Na aula 74 e 75 falamos na oogénese que é o processo de formação dos oócitos secundários.

Durante o 1º mês de vida intra-uterina de um ser humano feminino, algumas células dos ovários diferenciam-se em oogónias (células dipóides 2n) sofrendo divisões mitóticas, estas migram para o córtex dos ovários. No terceiro mês de vida intra-uterina já existem cerca de 3 milhões de oogónias, a maior parte destas células acabam por degenerar e morrer mesmo antes de o novo ser nascer, este novo ser (mulher) ficará com um numero restrito de oogónias deste o seu nascimento ate á sua morte embora na utilize nem metade destas células durante toda a sua vida. As oogónias sofrem uma ultima divisão mitótica originando os oócitos primários (célula diplóide 2n) entres entram em fase de maiose mas ficam estagnados na profase 1 até serem estimulados na puberdade a continuarem o processo de meiose. Estes ao serem estimulados a 1ª vez, começa a diferenciar-se um oócito primário a cada 28 dias. Este completa agora a primeira divisão meiotica, resultando duas células aplóides (n) com tamanhos diferentes, a mais pequena é o 1º corpo polar que acaba por degenerar e morrer, a maior é um oócito secundário que fará com que a meiose prossiga. Esta ainda é interrompida devido a formação do feliculo de Graaf, que libertará o oócito secundário por ovulação. Nas trompas de Falópio, caso o oócito secundário seja fertilizado a segunda divisão da meiose prosseguirá, concluindo com a divisão desta célula em duas, também estas com tamanhos diferentes, a menor é o 2º corpo polar que á semelhança do 1º degenerará e morrerá, o maior forma um ovo maduro (óvulo). Os núcleos das duas células (espermatozóide e oócito secundário) fundem-se formando o zigoto, este já com um numero diplóide de cromossomas, concluindo a fecundação. O ovo será fagocitado caso ocorra uma espaço de tempo de mais de 24 horas entre a ovulação e a fecundação.

Vimos também o processo de nidação do embrião ate chegar ao útero da mãe onde se instala e é alimentado pelos vasos sanguíneos que se encontram no endométrio, antes de se formar a placenta

No final da aula o professor mostrou-nos uma preparação definitiva de um corte de um ovário através de um microscópio.

quarta-feira, março 07, 2007

(texto de Ricardo Luís)

Nas aulas que decorreram nos dias 22 e 27 de Fevereiro (5ª e 3ª feira, respectivamente) fizemos a correcção do teste no dia 25 de Setembro e no dia 28 estudámos as fases da meiose.

As três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 8 de Fevereiro de 2007:

1º - Ana Clímaco

2º - Vanessa Batista

3º - Ricardo Luís

A média da turma foi de

A meiose é o processo pelo qual se formam os gâmetas sexuais. E divide-se em 8 fases.

* Prófase I

o Os cromossomas começam a espiralizar;

o Os centríolos afastam-se para os pólos deixando pelo seu trajecto o fuso acromático;

o O nucléolo e a membrana nuclear começam a desaparecer;

o Os cromossomas homólogos ficam emparelhados.

* Metáfase I

o Os cromossomas homólogos que estão emparelhados encontram-se na linha equatorial;

o Os cromatídeos sobrepõem-se e existe uma fusão, o crossing-over.

* Anáfase I

o Os cromatídeos separam-se e afastam-se para os pólos;

o Levam consigo a informação do seu cromatídeo homólogo.

* Telófase I

o Os cromossomas desenrolam-se e deixam de estar visíveis;

o Aparece a membrana nuclear e o nucléolo;

o O fuso acromático desaparece;

o A célula começa-se a dividir em 2 (duas células-filhas).

* Prófase II

o A célula-mãe já se encontra dividida em duas células-filhas;

o Cada célula-filha é haplóide porque têm metade dos cromossomas da célula-mãe.

* Anáfase II

o Os cromatídeos de cada célula vão para os pólos.

* Telófase

o Cada uma das células-filhas divide-se em mais duas;

o Vão se formar 4 células haplóides com um cromatídeo cada.

Os Cromossomas Homólogos são cromossomas que possuem informações para as mesmas características.

(texto de Nuno Brilha)

Nas lições 61 e 62 fizemos o teste.

Para esse teste saiu o sistema hormonal, a regulação neuro-hormonal, regulação da temperatura do corpo, morfologia do sistema excretor e a reprodução humana.

Nas lições 63 e 64 falámos da gametogenese.

No inicio da aula o professor colocou questões á turma sobre o sistema reprodutor. Depois recordámos a constituição das células, estas k são constituídas por um núcleo, citoplasma e membrana celular. Lembramos que cromossomas são corpos visíveis nas células.

Todas as células com 46 cromossomas são o mesmo que “2n” ao qual chamamos “diploides”, as células com 23 cromossomas são o mesmo que “n” e chamamos “haploides”.

Depois falamos da mitose, que se divide em quatro partes, a profase, em que os centriolos afastam-se, os núcleos vão desaparecendo e os cromossomas ficam mais visíveis; a metáfase, em que os cromossomas dirigem-se para a zona equatorial; a anafase, em que os cromatideos separam-se para os pólos; e a telofase, em que os cromossomas desenrolam-se, o núcleo forma-se e voltam a surgir os nucleolos.

Definimos que cromossomas homólogos são cromossomas que possuem informações para as mesmas características.

Os Humanos têm 23 pares de cromossomas homólogos, 23 do pai e 23 da mãe, o que dá 46 cromossomas.

E depois falamos da meiose, que é o processo de divisão celular que produz as células germinativas.

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