domingo, junho 03, 2007

Anticorpos, Vacinas e desequilíbrios do sistema imunitário (texto de Vânia Santos)

O sistema imunitário possui uma característica muito importante que é a capacidade de reconhecer antigénios que anteriormente tenham provocado infecção, isto é, vai memorizando os antigénios com os quais já esteve em contacto, para que numa posterior invasão active, mais rapidamente, os mecanismos de defesa antes que os agentes provoquem uma nova infecção.

Existem dois tipos de resposta imunitária específica: mediada por anticorpos – glicaproteínas produzidas pelos linfócitos B capazes de se combinarem com os antigénios específicos que induziram a sua produção, inactivando-os e mediada por células – os linfócitos T são capazes de reconhecer alguns antigénios e após a sua activação estes dividem-se.

Os anticorpos são constituídos por quatro cadeias de polipeptídicas: duas cadeias leves e duas cadeias pesadas, sendo também constituída por duas regiões da molécula: a constante e a variável que permite reconhecer o antigénio específico.

Após uma infecção que desencadeie mecanismos de defesa específicos, o organismo também produz células de memória.

Vacinas

As vacinas são produtos antigénicos de infecciosidade atenuada, como por exemplo as bactérias e vírus “preparados” e visão imunizar cada pessoa de modo a melhorar a qualidade de vida e a saúde. Em cada país existem um programa de vacinação adequado às características epidemiológicas, sociais e sanitárias.

Desequilíbrios do sistema imunitário

Quando o sistema imunitário apresenta algumas deficiências, torna o organismo mais vulnerável contra substâncias que são por ele toleradas, desencadeando reacções de hipersensibilidade. Estas reacções resultam de uma incorrecta utilização da imunidade por o sistema imunitário da pessoa considerar antigénios os agentes químicos ofensivos, como por exemplo certos alimentos, o pó e o pólen.

As alergias são reacções imunitárias contra antigénios específicos (ácaros, pó, pólen, alimentos) denominados alérgicos que conduzem à doença (conjuntivite, asma).

sexta-feira, junho 01, 2007

(texto de Vanessa Batista)

Na lição nº 105 e 106 do dia 18 de Maio falámos sobre a reacção inflamatória resultante da entrada de micro organismos no nosso corpo. Percebemos como se processa e quais as consequências que podem acontecer no nosso corpo.

Falámos também sobre a flora microbiana, mais precisamente dos vários tipos de micro organismos que existem no nosso corpo e algumas das suas características. Estes são:

- Comensais residentes;

- Comensais transitórios;

- Agentes simbióticos;

- Agentes patogénicos.

Na lição nº 107 e 108 do dia 22 de Maio fizemos uma revisão da aula passada e alguns exercícios de revisão da matéria dada.

(texto de Simone Luz)

Por motivos técnicos não é possível exibir o texto da Simone.

quinta-feira, maio 31, 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 24 de Maio de 2007:

1º - Ana Clímaco

2º - Ricardo Luis

3º - Vanessa Batista

quinta-feira, maio 17, 2007

(texto de Sérgio Namora)

Dia 7 de Maio de 2007

Nesta aula começamos por rever a matéria da aula anterior. O tema dado anteriormente foi a “hereditariedade ligada ao sexo” e começamos por resolver uma ficha de exercícios referente a essa matéria. Na segunda parte da aula começamos a dar matéria nova, as mutações.

O DNA é constituído por moléculas e as letras A, T, G, C representam quatro constituintes químicos, as bases azotadas da molécula de DNA: a adenina, a timina, a guanina e a citosina, cuja ordem forma uma mensagem genética. Considerando assim que cada gene é uma porção de um cromossoma, em média as mensagem genéticas têm cerca de 1000 destas letras. Estas palavras contêm a informação necessária para a construção de uma molécula química, basta que alguma letra seja suprimida, mudada ou adicionada para que a molécula química seja diferente.

As mutações são alterações físicas ou químicas do material genético, que podem resultar em anomalias no cariótipo ou em doenças. As mutações podem ser espontâneas ou induzidas por agentes mutagénicos, tais como:

Ø Radiação ultravioleta;

Ø Raios X

Ø Substancias químicas, como a citrulina;

Ø Álcool;

Ø Tabaco.

(texto de Sara Santos)

Nas lições 91 e 92 falamos do sistema sanguíneo ABO, este sistema é constituído por 4 tipos de sangue A, B, AB, O que resultam de um processo hereditário envolvendo seis combinações de três alelos do gene designado de I: alelo Iª que é dominante e produz o antigénio A; alelo IB que é dominante e produz o antigénio B; alelo Iº que é recessivo e não produz o antigénio A nem o antigénio B.

Resolvemos uns exercícios que se referiam a uma árvore genealógica ao qual tínhamos de descobrir o genótipo e o fenótipo (fenótipo, é o tipo de sangue por exemplo A; e o genótipo é os alelos ex: Iª, Iº).

Nas lições 93 e 94 tivemos a falar da hereditariedade ligada ao sexo, Os cromossomas sexuais são responsáveis pela transmissão das características relacionadas com o sexo, mas também contêm genes relativos a características não sexuais. Estes genes, geralmente, estão presentes no cromossoma X, mas estão ausentes no cromossoma Y. assim, é criado um modelo de hereditariedade diferente do falado ate agora; tratam-se de características hereditárias ligadas ao sexo. E vimos o exemplo da hemofilia que é uma doença hereditária associada ao sexo que se caracteriza por dificuldade de coagulação sanguínea. Esta doença esta associada á presença do alelo recessivo h que prolonga o tempo de coagulação do sangue. O alelo dominante H produz a característica coagulação normal do sangue.

domingo, maio 06, 2007

(texto de Raquel Silva)

A aula de dia 12 de Abril, teve como assuntos a serem tratados: conceitos básicos da genética e a hereditariedade!

A Hereditariedade marcou o seu começo com Gregor Mendel, mas os primeiros passos já tinham sido anterior e inconscientemente dados por agricultores. Mendel realizou várias experiências entre diferentes plantas (flores brancas cruzadas com vermelhas), sementes( rugosas cruzadas com lisas), entre outros… Desses primeiro cruzamento nasceu a primeira geração-filha de híbridos, após o cruzamento entre essa geração, Mendel observou os resultados, no qual hoje denominamos como comportamento dos cromossomas e dos genes.

Foi-nos leccionada também a definição de alelo, isto é, as possibilidades que uma característica poderá possuir, ex.: a cor dos olhos é uma características, poderemos ter como alelos a cor verde, a cor castanha, a cor sinzenta, a cor azul…

A aula de dia 17 de Abril teve como início um pequeno resumo do que teria sido falado na aula anterior, mas os temas principais a serem tratados foram: a fenilcetonúria (uma doença que retrata a ausência da enzima fenilalanina hidroxilase) e também os grupos sanguíneos (Grupo A, Grupo B, Grupo AB e Grupo 0).

Relativamente à doença fenilcetonúria (só s manifesta na presença de dois alelos recessivos), foi-nos solicitado que verificássemos qual a possibilidade de um casal heterozigótico (com um alelo recessivo e um dominant mapa uma determinada característica) de ter um filho com essa doença, para a resolução deste exercício aprendemos o que é o Xadrez Mendeleano e como se “trabalha com o mesmo”.

Nos glóbulos vermelhos, na superfície das hemácias, deverão existir ou não anti génios, que isto dizer que, o Grupo A possuí anti génios A, o Grupo B possuí anti génios B, o Grupo AB possuí anti génios AB e o Grupo 0 Não possuí anti génios. Os aglutino génios reagem quando existe a presença de um anti génio diferente do tipo sanguíneo.

Chegamos a várias conclusões: que as características são predeterminadas na medida em que, por exemplo, na ovulação poderia ser um outro oócito secundário com determinado alelo para determinada característica e não aquele, ou no momento da fecundação, poderia ser um outro espermatozóide a fecundar o oócito secundário e não aquele com os determinados alelos para determinada característica.

Concluímos também que só nas células diplóides humanas podemos saber quais os alelos dominantes e recessivos que possuímos para determinada característica.

sábado, março 24, 2007

O ciclo sexual feminino (texto de Romão Mota)

O ciclo sexual feminino é, sensivelmente, de 28 dias, podendo ser de 25 até 30 dias. Nas adolescentes os primeiros ciclos menstruais podem ser muito irregulares, não constituindo razão para preocupações. No entanto, se o ciclo menstrual continuar a ser muito irregular para além do prazo de dois anos, é aconselhável consultar um médico ginecologista.

Uma vez que num ciclo sexual os principais acontecimentos ocorrem num ovário e no útero, considera-se existir um ciclo ovárico e um ciclo uterino. Ambos os ciclos ocorrem simultaneamente.

O Ciclo do Ovário

A formação das células reprodutoras femininas ocorre nos ovários e podem distinguir-se em três fases: fase folicular, fase da ovulação e fase do corpo amarelo.

Þ Fase Folicular (ocorre do 1º ao 14º dia)- A célula reprodutora feminina - óvulo - desenvolve-se em estruturas designadas por folículos. Na puberdade, alguns folículos entram em actividade, mas em cada ciclo apenas um atinge a maturação. Nesta fase, as hormonas que as células foliculares produzem são, principalmente, os estrogénios

Þ Fase da Ovulação (ocorre ao14º dia) - Quando o folículo está maduro funde-se com a parede do ovário e o óvulo é libertado do ovário e entra na trompa de falópio

Þ Fase do corpo Amarelo (ocorre do 15º ao 28º dia) - Depois da ovulação o folículo transforma-se numa estrutura de cor amarela designando-se, por isso, de corpo amarelo. Este transforma-se em algumas horas e funciona alguns dias, produzindo uma pequena quantidade de estrogénio e, principalmente, progesterona. Na ausência de fecundação, o corpo amarelo regride deixando na parede do ovário uma pequena cicatriz. Se ocorrer fecundação, o corpo amarelo mantém-se durante três meses a produzir as hormonas femininas
O Ciclo do Útero

O útero é um órgão muito musculado revestido internamente por uma mucosa muito vascularizada - o endométrio. Esta mucosa uterina sofre transformações ao longo do ciclo, com a função de criar condições óptimas para que o óvulo fecundado se aloje no endométrio, e aí se desenvolva o embrião e, posteriormente, o feto ao longo dos 9 meses. As transformações que ocorrem no endométrio podem ser agrupadas em três fases: fase menstrual, fase proliferativa e fase de secreção.

Þ Fase Menstrual (ocorre do 1º ao 5º dia) - Quando não há fecundação a parede do útero desagrega-se sendo destruída cerca de 4/5 mm da sua espessura. Os fragmentos de tecido e sangue proveniente dos vasos que irrigam a parede do útero, são libertados constituindo a menstruação. A menstruação traduz-se numa hemorragia e marca o início de todo o ciclo sexual feminino e, por isso, quando aparece a menstruação deve-se contar esse dia como sendo o primeiro dia, não só do ciclo uterino mas de todo o ciclo sexual

Þ Fase Proliferativa (ocorre do 6º ao 14º dia) - após a menstruação a mucosa uterina é reconstituída, em que os vasos sanguíneos e tecidos são reconstituídos, passando de 1 a 5 mm de espessura

Þ Fase de Secreção (ocorre do 15º ao 28º dia) – O endométrio enriquece-se de glândulas e vasos sanguíneos. As glândulas produzem um muco que é particularmente abundante na ovulação. Deste modo, o útero está pronto para receber e alojar nesta camada “fofa e esponjosa” um embrião. Caso não tenha ocorrido uma fecundação esta camada degenera, iniciando-se assim um novo ciclo com a fase menstrual

Relação entre os Ciclos Ovárico e Uterino

Existe uma estreita relação entre o ciclo do ovário e o uterino. Efectivamente, sem ovários não há ciclo uterino. Com ovários reimplantados, em qualquer parte do corpo, o ciclo reinicia-se. Isto acontece porque o ovário actua sobre o útero através de hormonas que lança no sangue, não sendo por isso determinante a sua localização. Estas hormonas ováricas – estrogénios e progesterona – actuam no útero comandando as transformações do endométrio, ou seja, o ciclo uterino.

Durante a fase folicular os estrogénios, produzidos em quantidade crescente pelo folículo em desenvolvimento, estimulam o crescimento da mucosa uterina, o que corresponde à fase reparativa ou proliferativa. Após a ovulação, durante a fase do corpo amarelo, este produz principalmente progesterona mas também estrogénios. Estas hormonas, ao chegarem ao endométrio, provocam o seu crescimento e aumentam a sua complexidade, isto é, determinam o início da fase de secreção. Se não houver fecundação, o corpo amarelo degenera, deixando de produzir os estrogénios e a progesterona. A diminuição destas hormonas ováricas faz degenerar o endométrio, ocorrendo a fase menstrual.

Métodos anticoncepcionais

Abstinência absoluta – ausência absoluta da pratica de relações sexuais.

Esterilização cirúrgica

Vasectomia – que é remoção de uma porção dos vasos deferentes. Os espermatozóides produzidos são fagocitados. Dá-se a produção normal de testosterona, não afectando o apetite sexual.

Laqueação das trompas de falópio – que é corte de uma porção das trompas de falópio para que o oócito secundario não passe para estas.

Métodos hormonais – a pílula ajusta os níveis hormonais, interferindo no desenvolvimento folicular ou não implantação do óvulo no útero.

Dispositivos intra-uterinos – objecto de plástico, cobre o ferro que é inserido na cavidade uterina e impede a implantação de um ovo fertilizado.

Espermicidas – cremes e geleias injectados no fundo da vagina e no colo do útero que destroem os espermatozóides. Torna-se mas eficiente conjugado com o diafragma ou o preservativo.

Métodos de barreira

Preservativo masculino – cobertura não porosa colocada sobre o pénis, evitando que o esperma atinja o sistema reprodutor feminino.

Diafragma – membrana de borracha de forma côncava que adere as paredes da vagina, devendo ser usado em conjugação com um espermicida.

Abstinência periódica ou método das temperaturas – a data da ovulação a temperatura da mulher baixa 5 décimos e é produzido um muco abundante, claro e gelatinoso. A observação destes sinais é indicadora do momento da abstinência.

Coitus interruptus – retirada do pénis da vagina antes da ejaculação. A emissão de esperma antes da ejaculação é um facto que contribui para a falha deste método.

sexta-feira, março 23, 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 20 de Março de 2007:

1º - Ricardo Barra

2º - Ana Clímaco

3º - Ricardo Luis

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