terça-feira, outubro 24, 2006

(texto de André Gomes)

No dia 16 de Outubro iniciámos a aula por escrever o sumário em que foi definido que a matéria para essa aula era sobre a contracção muscular e os tipos das suas contracções. Demos seguimento à aula e recordámos matéria dada na aula anterior.
Começámos com a matéria relativamente ao sumário e fomos para o processo de contracção do músculo.
Com a contracção do sarcómero o músculo contrai, mas isto deve-se ao facto dos filamentos de miosina (erro - ACTINA) e a linha Z se deslocarem para o centro do sarcómero. Contraiem-se os sarcómeros, as miofribilas, os feixes de fibras musculares e por consequência os músculos, através de um estímulo nervoso. A base desta acção é as moléculas de A. T. P. que ao chegarem aos filamentos de miosina fazem com que estes mudem a sua forma. A presença de iões de cálcio e de adenosina trifosfato (A.T.P.) é necessário para a contracção muscular. O A.T.P. constitui uma fonte directa de energia para o músculo.
Se houver acumulação de ácido láctico no sarcómero, as enzimas deixam de trabalhar.
Esta foi a aula e matéria dada. Antes de concluir devo acrescentar que a matéria respectiva à segunda parte do sumário (tipos de contracção) não foi dada ficando assim para a próxima aula.

quinta-feira, outubro 19, 2006

(texto de André Miranda)

Na aula de biologia que decorreu no dia 12 de Outubro de 2006 (5º feira), lições 11/12 estudámos os tecidos musculares e observámos também uma representação esquemática da organização do sarcómero de uma célula de músculo esquelético.

Existem 3 tipos de tecidos musculares:
• Tecido Muscular Liso
• Tecido Muscular Estriado Esquelético
• Tecido Muscular Estriado Cardíaco

A forma das células ou núcleos é uma maneira de saber distinguir os tipos de músculos.

Tecido Muscular Liso:
É constituído por fibras fusiformes, dotadas de um núcleo alongado e central. Essas fibras são de contracção lenta e de tipo de movimento involuntário, ocorrem organizando certos músculos, como os do tubo digestivo (boca ao ânus).

Tecido Muscular Estriado Esquelético:
É constituído por fibras cilíndricas, que organizam os músculos esqueléticos, são assim chamados por se acharem ligados aos ossos por tendões. A contracção deste tipo de tecido é rápida e de movimento voluntário.

Tecido Muscular Estriado Cardíaco:
É constituído por fibras com um ou dois núcleos centrais, essas fibras organizam o músculo do coração mais propriamente o miocárdio. Este tipo de tecido possui células ramificadas em Y que se associam por discos intercalares, entre uma fibra e outra existem esses discos que são as membranas que promovem a separação entre as células. A contracção deste tipo de tecido é rápida e de movimento involuntária.


Tecido Muscular Esquelético:
Os músculos esqueléticos são compostos de fibras musculares que são organizadas em feixes, (conjunto de fibras).
Os miofilamentos compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas juntas para formar as fibras musculares. Cada fibra possui uma cobertura, o sarcolema.
A miofibrila contráctil é composta de unidades, e cada unidade é denominada um sarcômero. Cada miofibrila contém muitos miofilamentos. Os miofilamentos são fios finos, actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos).
As faixas claras só contém filamentos de actina, e as faixas escuras contêm os filamentos de miosina, as extremidades de actina estão presos ao chamado disco Z. A partir desse disco, os filamentos estendem-se, nas duas direções, para se interdigitar com os filamento de miosina.

A banda I apresenta-se mais clara porque a luz atravessa facilmente os filamentos de actina que a constituem.
A banda A apresenta-se mais escura por ser composta de actina e espessos filamentos de miosina, o que dificulta a passagem de luz.
A banda H apresenta-se exclusivamente constituída por filamentos de miosina.
A linha Z apresenta-se no meio de cada banda I.

quinta-feira, outubro 12, 2006

(texto de Ana Neto)

No dia 2 de Outubro começamos por falar nos factores que afectam o crescimento dos ossos, que são: ter uma dieta equilibrada, ter uma vida sedentária, algumas hormonas (do crescimento, os estrogénios e as da tiróide). Um exemplo que ter uma alimentação equilibrada é indispensável para um bom crescimento dos ossos é que a carência de proteínas impede a síntese de colagénio (fibras constituídas por proteínas) pelos osteoblastos. As vitaminas que ainda não referi também são importantes, se tivermos uma anomalia na alimentação ficamos com carência de certas vitaminas que vão provocar alguns desajustes no desenvolvimento no esqueleto, tais como, a deficiência em vitamina A, por exemplo, provoca uma falha na actividade dos osteoblastos e dos osteoclastos; a Hipervitaminose A, por exemplo, pode provocar o desaparecimento das placas epifisiàrias interrompendo prematuramente o crescimento; a deficiência em vitamina C, por exemplo, provoca a incapacidade de produzir e de manter a matriz óssea e a deficiência em vitamina D, por exemplo, provoca perturbações da ossificação das cartilagens epifisiárias.
As articulações foi o ultimo tema a ser tratado na aula. Estas são as ligações entre os ossos do esqueleto que possibilitam os mais variados movimentos. As células das articulações produzem um liquido designado sinovial, este elemento é muito essencial porque se, por exemplo, o nível deste liquido descer leva a uma menor lubrificação da articulação o que faz com que as cartilagens se desgastem e consequentemente o próprio osso. Depois disto foi proposto pelo professor vermos ao “vivo” as articulações da perna de um porco, foi uma experiência curiosa porque podemos observar directamente como era constituída toda a estrutura da perna, incluindo músculos, alguns tendões, os ossos (Fémur, rótula, perónio, tíbia e tarso) e as articulações.

terça-feira, outubro 10, 2006


Alunos do 2º turno: (da esquerda para a direita) Sara, Ricardo Luís, Simone, Vânia, Vanessa, Mónica, Romão, Nuno, Marcelo e Sandra.


Observação das articulações de um porco


Observação das articulações de um porco

terça-feira, outubro 03, 2006


Observação das articulações de um porco


Observação das articulações de um porco


Observação das articulações de um porco


Observação das articulações de um porco


Observação das articulações de um porco


Observação das articulações de um porco


Os alunos do 1º turno: (da esquerda para a direita) Andreia Ladeira, Liliana, David, Ana Neto, Ana Filipe, Sérgio, Ana Clímaco, Cláudia, Luís, André Miranda, Cláudio e André Gomes.

segunda-feira, outubro 02, 2006

(texto de Ana Clímaco)

Nas aulas que decorreram nos dias 25 e 28 de Setembro (2ª e 5ª feira, respectivamente) estudámos: Os tecidos constituintes dos ossos, a formação dos mesmos, o crescimento e reparação óssea e as articulações.


Tecidos constituintes dos ossos

O esqueleto é um sistema constituído por tecido ósseo, tecido cartilagíneo e tecidos conjuntivos especializados. Estes são formados por diversos tipos de células e são irrigados, fazendo do esqueleto um sistema dinâmico.
Os ossos longos estão “divididos” em duas partes, em que o corpo dos mesmos é denominado por diáfise e as extremidades articulares por epífise.
Na epífise está localizado a cartilagem e uma porção porosa da cavidade medular que tem o nome de osso esponjoso; Já a diáfise é constituída por osso compacto (na superfície externa), pelo canal medular e a medula. A diáfise está envolvida por periósteo (que é essencial para a nutrição e enervação do osso, para a vascularização da medula óssea, bem como para o crescimento e a reparação de tecido ósseo), excepto nos locais onde os tendões e os músculos se inserem nos ossos. A superfície interna do osso compacto é envolvida pelo endósteo (que é essencial para a reparação e para o crescimento do ósseo).



Formação dos ossos

Há dois tipos de ossificação:
- Formação óssea endocondral: ocorre na maioria dos ossos longos e curtos. É a substituição gradual de tecido catilígeneo por tecido ósseo, ou seja, o osso tem origem onde havia cartilagem.
Formação óssea intramembranosa: ocorre nos ossos chatos bem como nos que existem no crânio. A ossificação é efectuada a partir de tecidos conjuntivos membranosos, que actuam como moldes.


Crescimento ósseo

Os ossos crescem através de dois tipos de crescimento:
- O crescimento em comprimento = que depende da placa epifisiária, onde ocorre a ossificação endocondral;
- O crescimento em largura = que ocorre por aposição, ou seja, as células osteoprogenitoras do periósteo diferenciam-se em osteoblastos e começa a depositar-se matriz óssea no osso.
No adulto a formação e reabsorção do osso estão em equilíbrio sendo o osso remodelado para atender às forças aplicadas sobre ele. Pressões aplicadas sobre o osso levam à sua reabsorção, enquanto a tracção leva ao desenvolvimento de novo tecido ósseo. Este processo desencadeia-se da seguinte forma:
- Os osteoclastos escavam uma profunda cavidade de reabsorção. Durante esta fase a estrutura óssea é dissolvida e digerida pelos ácidos produzidos pelos osteoclastos;
- Os osteoblastos penetram na cavidade;
- Os osteoblastos remodelam o osso reabsorvido;


Reparação óssea

Uma fractura óssea causa danos e destruição da matriz óssea, bem como a morte de células, o rompimento do periósteo e endósteo e um possivél deslocamento das extremidades quebradas do osso. Após a fractura há uma resposta directa às tensões aplicadas sobre o ele, na qual denominamos por cicatrização e remodelação local. Posteriormente, a zona reparada, pode ou não retomar a sua forma e força originais.
Este processo desenrola-se assim:
- Ocorre a fracturação do osso;
- O sangue coagula a zona à volta da fractura;
- Os osteoblastos deslocam-se para a fractura e formam novo tecido ósseo;
- Posteriormente a fractura consolida.


Articulações

São ligações entre os ossos que permitem a mobilidade. Estas possibilitam movimentos de flexão e extensão, inclinação lateral, circundação e rotação.

(texto de Ana Filipe)

Na nossa primeira aula de biologia que se realizou no dia 18 de Setembro de 2006, fizemos a apresentação dos alunos ao professor e vice-versa.
O professor leu-nos uma lista do programa que iremos estudar neste ano lectivo, no qual começamos por falar resumidamente no esqueleto.

No dia 21 de Setembro de 2006, começamos por falar nas funções do esqueleto, que são:
*Suporte;
*Protecção;
*Movimento e
*Produção de células sanguíneas num organismo.

Também na constituição do esqueleto:
*Esqueleto axial (ossos da cabeça, do pescoço e do tronco);
*Esqueleto apendicular (membros superiores e inferiores).

O professor foi apontando e dizendo o nome dos ossos que nos constituem, num esqueleto que se encontra na sala de biologia.
E verificamos que o esqueleto é constituído por ossos longos, curtos e chatos.
*Ossos longos (são aqueles cujo comprimento excede a largura e a espessura), como por exemplo: úmero e fémur, ossos das pernas;
*Ossos curtos (encontram-se nas mãos e pés), como por exemplo: rótula e carpo;
*Ossos chatos (são achatados, delgados e semelhantes a uma placa), como por exemplo: omoplata.

Também observamos em acetato, em pormenor os ossos do crânio, que são: osso frontal, parietal, temporal e occipital.

O esqueleto é sistema constituído por tecido ósseo, tecido cartilagíneo e tecidos conjuntivos especializados, a fim de executarem uma determinada função.

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